Antigamente, as pessoas costumavam usar algumas passagens subterrâneas com várias finalidades, algumas ilegais, outras não. Principalmente na época medieval, como nós vemos nos filmes, todo castelo e cidade tinham diversos segredos, como as famosas “passagens secretas”, para fuga das pessoas importantes ou para acontecimentos que ninguém ficava sabendo. Algumas dessas passagens ainda existem nas cidades famosas, umas sendo usadas até hoje e outras proibidas até para visita do público. Confira a seguir 7 delas:
Pequim
Estes túneis foram construídos a partir de 1969 e eram proibidos ao público até o ano de 2000. Foram precisos 300.000 pessoas para desenterrar o túnel a mão, embora ninguém saiba ao certo até onde ele se estende e nem o verdadeiro propósito. Estima-se que o túnel tem 33 milhas e estende-se por grande parte de Pequim. Dizem que ficar perdido nesse lugar é muito fácil e por isso é sempre recomendável estar acompanhado de um guia turístico.
Túneis de Moose Jaw
Os famosos túneis de Mosse Jaw tem uma história incrível. Alguns trabalhadores chineses escavaram esses túneis no ano de 1908, com o objetivo de escapar dos canadenses que estavam atacando-os por sentirem que os chineses estavam roubando seus empregos. Alguns trabalhadores chineses viveram e criaram seus filhos dentro desses túneis. Na década de 1920, os túneis tinham outra finalidade, era o esconderijo de um gangster. Com o surgimento da Lei Seca nos Estados Unidos e no Canadá, o famoso Al Capone usavam esses túneis para fazer o contrabando de álcool, além dos jogos de azar e prostituição.
Hart Island – New York
Hart Islando é uma pequena ilha ao leste do Bronx, em Nova York. Lá você pode encontrar um campo onde milhares de corpos estão enterrados, incluindo bebês e crianças. Eles não foram enterrados individualmente e sim em pilhas de três pessoas. A única marca que existe é um poste branco a cada mil corpos enterrados. Desde 1980, houve mais de 62.000 enterros na ilha, com mais ou menos 1.500 enterros por ano. As pessoas que são enterradas lá geralmente morreram e não foram identificadas pela família ou pessoas que não tem dinheiro para pagar uma cerimônia de enterro. O público não é permitido ir a ilha e os enterros são realizados por presos do Departamento de Correções de Nova York.
Manchester
Abaixo das ruas de Manchester encontra-se uma série de túneis que alguns foram usados como lojas no subsolo, alguns como armazéns e outras como vias para barcos. Durante a Guerra Fria, muitos desses lugares tornaram-se abrigos de ataques antiaéreos. Há um outro sistema de túneis da Guerra Fria conhecido como Guardian. Ele foi feito para ser usado como uma central telefônica subterrânea que seria segura e capaz de proteger as pessoas a um ataque nuclear. Hoje em dia ele é usado para passar fios de cabo da cidade. Em 2004, um incêndio em túneis causaram interrupções de energia em 130.000 casas e empresas.
Las Vegas
Abaixo da grande cidade de Las Vegas existe um complexo sistema de túneis de drenagem, abrangendo cerca de 200 milhas. Dentro desses túneis, existe uma forte comunidade de moradores de rua que construíram uma vida e uma comunidade que mora em baixo da terra. Os túneis oferecem um ambiente mais frio no verão e alguns mais quentes no inverno, perfeito para quem mora na rua. Embora a cidade de Las Vegas não chova muito, quando chove sempre acontece de ao menos uma pessoa morrer e de levar o vários pertences dos moradores de rua.
Túneis de Portland
Sob as ruas de Portland existem uma série de passagens subterrâneas abaixo de Chinatown, pelo centro da cidade. Os túneis eram usados para transportar mercadorias dos navios atracados no rio Wilamette e como área de armazenamento do muitos hotéis e bares do centro. Eles receberam o nome de Túneis de Xangai por causa da suposta prática de sequestro de pessoas de Shanhaiing-o para servir como marinheiros.
Istambul, Cisterna da Basílica
Existem antigas cisternas de aquedutos e lixo da cidade de Istambul. Uma das mais famosas é a Cisterna da Basílica, que foi construída no século 6 e se encontra a 500 pés abaixo do solo. Segundo a história, mais de 7.000 escravos foram envolvidos na criação do espaço de 105.000 pés quadrados. Ele é construído com 336 colunas de mármore colocadas precisamente em 12 fileiras de 20. Ele está aberto ao público desde 1987.