Artistas são pessoas incompreendidas pela sociedade, mesmo que vários deles tenham sido valorizados após a morte. Inspiração pode vir praticamente de qualquer lugar e de muitas formas. Nesse aspecto, as drogas demonstraram ser um caminho direto (e jamais recomendado) para determinadas formas de arte.
Muitos artistas exageraram e acabaram morrendo com o consumo excessivo de drogas e sejamos francos, dentre a saúde física e psicológica das pessoas e suas verdadeiras obras de arte, o melhor caminho é preservar sua vida.
Sthephen King
Sthephen King nem se esforça para tentar esconder o fato de que muitas de suas obras foram escritas sob o efeito de cocaína. Ele afirma que nem lembra de ter escrito as obras. Em uma entrevista na Rolling Stone, ele afirma que estava usando cocaína de 1978 a 1986 e escreveu cerca de 10 romances. São eles: The Dark Tower, Pet Sematary e The Stand.
Ken Kesey e se clube LSD
Em 1959, Kesey trabalhou como assistente de psiquiatra em um hospital, onde presenciou e participou de alguns experimentos. Ele estava presente na pesquisa sobre a influência do LSD no corpo humano.
Em 1964, ele fez uma revolução psicodélica nos EUA quando criou a comunidade “Merry Pranksters”, onde foi feita a popularização do LSD.
Jean-Paul Sartre e sua dieta
Segundo Annie Cohen-Solal, que escreveu a biografia do grande existencialista Jean-Paul Sartre, sua dieta diária era de 2 pacotes de cigarros, um par de tubos de tabaco, garrafa de licor, 200 miligramas de anfetaminas, 15 gramas de aspirina. O escritor morreu aos 74 anos.
Pablo Picasso
Gênio, Pablo também era um consumidor habitual de ópio, morfina e haxixe. Ele enxergava o mundo com olhos diferentes das outras pessoas, ainda que se acredita que o uso frequente de drogas tenha destruído sua visão. De qualquer forma, ele foi um artistas que até hoje é influência para muitos pintores modernos.
Aldous Huxley
Gênio da ficção e autor de livros como “Um Mundo Feliz” e “As Portas da Percepção”, era consumidor frequente de drogas alucinógenas. Sua preferida era a mescalina, derivada do cacto peiote.
Para ele, seu cérebro restringia sua criatividade e, graças aos alucinógenos, era possível expandir a sua consciência, tal como descreveu em vários de seus livros.
Charles Dickens e os tempos vitorianos
Dickens viveu no período vitoriano, quando era possível e acessível usar drogas como o ópio e a cocaína. Às vezes, drogas eram prescritas como antidepressivos. O grande escritor era viciado em drogas. Levando em consideração as lembranças das pessoas que o conheceram até mesmo a mais simples de suas obras lhes davam calafrios.
Lewis Carroll e os tempos vitorianos
Lewis Carrol também vivem na época vitoriana. Ele usava Laudanum (ópio com álcool) como uma forma de tratamento. Muitas pessoas acreditam seriamente que Alice no País das Maravilhas fez tão sucesso por causa do Laudanum. Existem várias teorias que o livro seria uma descrição de uma viagem de drogas.