Conhecimento nunca é demais. Alguns fatos podem até parecer desnecessários e tolos de princípio, mas as maiores descobertas geralmente nascem de questionamentos pequenos, como por exemplo o mito Newtoniano: ele estava embaixo de uma macieira quando uma maçã caiu em sua cabeça. Bem, a história até pode não ser esta, mas em algum momento Isaac Newton se questionou o porquê das coisas caírem para baixo e não para cima. Estava assim descoberta a gravidade.
A verdade é que todo conhecimento é agregador. Sendo assim, nenhum fato, desde que confirmado pela ciência, pode ser desconsiderado e só vem a nos acrescentar.
O ketchup afina quando chacoalhado
O ketchup é um conhecido líquido não-newtoniano. Isso significa que a viscosidade dele não pode ser bem definida. Quando ele está em repouso é mais grosso, quando entornado fica mais líquido e quando você o prova não sente a viscosidade em si.
Ou seja, é um líquido que se comporta de maneira diferente a qualquer outro líquido. Os cientistas não sabem explicar exatamente o porquê desse comportamento tão inusitado.
Animais pequenos veem o mundo em câmera lenta
Segundo estudo publicado pelo jornal científico “Animal Behaviour” (Comportamento Animal) e reproduzido pela BBC, os animais pequenos observam tudo de maneira mais rápida e detalhista para escapar dos predadores maiores. Do contrário, eles não teriam chance de sobreviver.
Isso prova mais uma vez a Teoria da Relatividade de Einstein quando disse que “o tempo e o espaço são relativos”. Para uma formiga os seres humanos se movimentam praticamente em câmera lenta.
Cachoeiras de baixo d’água
Esse fenômeno impressionante pode ser observado nas Ilhas Maurício. A região é formada por um planalto submarino e relativamente plano. Entre a plataforma oceânica e o planalto ao redor dessas ilhas, a altitude varia bastante, entre 8 a 150 metros. Mas uma queda em especial cai para milhares de metros.
Esse fenômeno na verdade é apenas visual. Como a água é cristalina, a impressão é que existe uma cachoeira dentro do mar. Só que na verdade o que se observa é a areia que é puxada para o precipício do oceano.
Uma pessoa pode virar sabão
A umidade em excesso ao redor de um cadáver humano pode fornecer as condições ideias para a conservação do corpo, conhecida como “saponificação”. Esse fenômeno pode ser observado em terrenos pantanosos, por exemplo.
Para os peritos e investigadores, em casos de suspeitas de crime, isso pode ser um ponto a favor, uma vez que as impressões e os traços do indivíduo permanecem conservados.
A água quente pode congelar mais rápido que a fria
Esse fenômeno é conhecido como Efeito Mpemba, porque em 1960 um garoto da Tanzânia, chamado Erasto Mpemba “descobriu” a curiosidade. Na verdade, esse é um fato discutido e comentado há mais de 2 mil anos atrás por Aristóteles, e mais tarde por Francis Bacon e René Descartes.
A comunidade científica ainda não encontrou uma resposta definitiva para explicar o fenômeno. No vídeo acima você pode conferir o efeito ao vivo: a água quente congela instantaneamente virando neve.
6 – A chuva tem cheiro
Sabe aquele cheirinho de terra molhada que sobe no ar quando a chuva cai? Para muita gente, esse é um dos melhores cheiros do mundo e ele não é uma ilusão, porque realmente existe. Esse aroma é chamado de petricor.
Segundo reportagem publicada pela BBC, esse nome foi escolhido pelos pesquisadores australianos em 1964, quando descobriram o cheiro produzido pela combinação de óleos produzido pelas plantas e o composto orgânico geosmina, que o solo libera quando chove. Essas duas combinações produzem o efeito petricor. Por isso o cheiro de terra molhada mesmo quando você está na cidade.
7 – Você pode escutar o Big Bang através do chiado da televisão
Sabe o Big Bang? Aquela explosão gigantesca que deu origem ao Universo? Sabe quando você coloca sem querer em um canal da televisão que não existe, e a tela fica rajada e você escuta um chiado insuportável? Entre esses sons captados está os ecos do Big Bang. Ou seja, você está ouvindo o que aconteceu há bilhões de anos atrás.
Segundo reportagem publicada pelo Uol, esse fóssil sonoro foi descoberto meio que sem querer, pelos cientistas Arno Penzias e Robert Wilson. Esse som chato acaba de ficar mais bonito e interessante.