Existem diversos tipos de inteligência, algumas pessoas sabem lidar muito bem com números enquanto outras são boas com palavras e por aí vai, mas sempre existe aquela pessoa acima da média e que acaba sendo boa em tudo, com uma inteligência excepcional, mas mesmo essas pessoas ímpares possuem pontos em comum. Confira a seguir 8 delas:
São adaptáveis
Pessoas inteligentes tendem a ser mais flexíveis e conseguem se adaptar a cenários completamente diferentes. Um estudo de psicologia publicado pela Enciclopédia Britannica também adota esse conceito. “Adaptação envolve realizar mudanças em si mesmo com a intenção de se encaixar de maneira mais eficiente ao ambiente, mas também pode significar uma mudança no próprio ambiente ou a descoberta de um [ambiente] completamente novo”, esclarece o artigo.
Possuem uma curiosidade insaciável
Segundo matéria publicada pelo site de notícias “Business Insider”, cientistas acompanharam milhares de pessoas no Reino Unido durante 50 anos. Durante esse tempo foi possível perceber que crianças com 11 anos que tinham o QI mais elevado que a média, aos 50 anos se tornaram pessoas mais abertas à novas experiências.
Um artigo de psicologia publicado pela Universidade de Londres sugere o mesmo. E durante o estudo eles esclarecem o link entre crianças inteligentes e abertas à experiências, que se tornam na fase adulta, pessoas curiosas. Supostamente Albert Einstein também pensava assim e uma frase famosa é atribuída a ele: “Eu não tenho talentos especiais, eu sou apenas apaixonadamente curioso”.
São mentes abertas
Pessoas inteligentes estão abertas a todos os tipos de oportunidades e ideias. O interessante é que a Universidade da Pennsylvania percebeu o elo entre a inteligência e a mente aberta de seus estudantes.
Isso porque aqueles que tendem a buscar por opiniões diferentes das suas próprias e pontos de vistas mais amplos tendem a marcar mais pontos na prova do ‘vestibular’ (SAT). Ou seja, definitivamente há uma conexão entre os dois pontos.
Sabem que todo conhecimento é pouco
Carl Gustav Jung, fundador da Psicologia Analítica disse certa vez: “Sábio é aquele que não admite não saber algo, pois se um homem não sabe o que uma coisa é, já é um avanço do conhecimento. Entretanto, se ele não sabe, mas finge saber, engana-se e retrocede, pois isso inibe a busca do conhecimento”.
E Jung estava certo. As pessoas mais inteligentes não tem vergonha, medo ou orgulho de admitir que não sabem alguma coisa. Um estudo publicado pela Universidade de Cornell identificou o mesmo problema: quanto menos inteligentes os indivíduos, mais eles superestimavam suas habilidades cognitivas.
Apreciam a solidão
É comum observarmos em pessoas muito inteligentes um certo recolhimento e distância, mesmo da família e de amigos mais próximos. Uma pesquisa publicada pelo Jornal Britânico de Psicologia provou que isso é verdade. Quanto mais inteligentes, menos felizes eles ficam entre amigos e/ou eventos sociais.
Não se trata apenas de pessoas anti-sociais que se sentem superiores ao restante. Podemos enxergar essa condição por uma outra perspectiva: pessoas muito inteligentes estão focadas e sempre em busca da realização de suas metas. Por exemplo, o cientista que irá descobrir a cura para o câncer com toda certeza terá vivido mais recluso e empenhado em seu sonho, do que terá aproveitado a companhia de seus amigos.
Tratam-se de prioridades, e o mundo no fim das contas, precisa do foco e do isolamento dessas pessoas em prol da humanidade.
Gostam de procrastinar
Segundo o psicólogo e professor da Universidade da Pennsylvania, Adam Grant, o ato de procrastinar também pode ser a chave para a inovação.
Repare que quando você está muito focado em alguma coisa fica difícil julgar com imparcialidade a qualidade do seu trabalho. A procrastinação dá ao cérebro pequenas doses de relaxamento que são fundamentais para formular novas ideias, soluções e aprimoramentos da sua obra.
Um exemplo de gênio procrastinador foi Steve Jobs, como relatado na matéria “Como a procrastinação ajudou a Apple a ter tanto sucesso” publicada pela Business Insider.
Quebram paradigmas
Ir á Lua parecia impossível, um sonho distante durante a Idade Média. Colocar entre as nuvens uma máquina de metal que pudesse nos levar de um lado a outro do mundo em questão de horas? O avião parecia mais um conto científico futurístico em 1800.
Energia elétrica, telefone, televisão, internet, celular, cura para doenças terríveis… Tudo isso um dia já foi ilógico e considerado apenas ilusão, bem distante da realidade. Se essas pessoas inteligentes tivessem aceitado o senso comum de que todos esses sonhos eram utópicos, a nossa sociedade e o nosso modo de vida seriam outros.
Pessoas inteligentes apenas não aceitam o fato de que seus planos e ideais são impossíveis. Eles trabalham e persistem até atingirem os seus objetivos. Eles quebram regras, paradigmas e não aceitam não como resposta.
Ficam acordados até mais tarde
Satoshi Kanazawa é um psicólogo na “Escola de Economia e Ciência Política de Londres” e responsável pela pesquisa que mostrou a conexão entre padrões de sono e a inteligência.O estudo indicou que quanto maior o QI do indivíduo mais eles ficavam acordados até tarde, e consequentemente acordavam tarde também no outro dia.
A pesquisa analisou as crianças por todos os Estados Unidos e de vários níveis socioeconômicos. As crianças que tiraram 75 no teste de QI iam para a cama por volta das 23:41 durante a semana e às 00:35 nos fins de semana, já as crianças que tiraram 125 pontos no teste iam dormir no meio da semana à 00:29 e nos finais de semana à 01:44 da manhã.