As atrocidades da Unidade 731
Muito provavelmente você nunca ouviu falar da Unidade 731, uma divisão especial do exército japonês com poderes autoritários e ilimitados para agir tanto militar quanto cientificamente, a partir daí, já é possível ter uma ideia do que essa Unidade fez, e, por incrível que pareça, eles nunca mais foram punidos.
Sua criação se deu durante a Segunda Guerra Mundial, quando o Japão invadiu a China, e foi aí que as atrocidades começaram, em uma delas, quatro bombas chegaram à província de Guizhou, misteriosamente, os moradores não sabiam o que fazer com elas, até que em um momento elas simplesmente se abriram, revelando arroz, trigo e uma enorme quantidade, porém minúsculas pulgas, todas contaminadas com a bactéria da peste bubônica, a famosa Peste Negra que dizimou boa parte da população Européia na Idade Média, além dela, também foram espalhadas cólera, febre tifóide e antraz, o que resultou na morte de 200 mil pessoas até 1948.
Mas as ações da Unidade fiam ainda piores. Havia um complexo na parte continental da China, no qual cirurgiões dissecavam civis vivos, removendo os órgãos de cada um deles, um a um, sem qualquer forma de anestesia; outro caso relata que alguns deles eram amarrados no chão congelado para verificar quanto tempo demoraria para que eles morressem por causa de queimaduras de gelo; mais assustador ainda era a câmara de descompressão, onde era verificado quanto tempo demorava para que os globos oculares das vítimas explodissem.
Entretanto, nenhuma punição foi dada aos japoneses da Unidade 731, isso porque no fim da Guerra os antigos inimigos do Japão, os EUA, trocaram imunidade por informações e isso acabou por mascarar os crimes horrendos, além disso, as atrocidades nunca foram reconhecidas, de nenhuma forma, mesmo com diversas tentativas judiciais por parte dos chineses.
Hoje, ainda não se sabe nem mesmo uma pequena parte sobre o que a Unidade 731 fez, mas pelos indícios sabe-se que ela foi “defensora” de uma guerra biológica.
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