Agora sim teremos energia verde! Isso graças à robotização feita por cientistas de rosas vivas, mas não pense que foram criadas como os robôs que vemos em diversas feiras por aí, pelo contrário, essa nova “espécie” de rosas prometem mostrar e coletar dados referentes a mudanças ambientais além de, de acordo com o projeto, controlar a produção de plantas através de painéis ou até mesmo auxiliar na produção de eletricidade a partir de açúcares produzidos pela fotossíntese.
O interessante é que isso foi realizado através de um polímero sintético introduzido através do caule na rosa, que, através de seus vasos, suga a substância e a distribui pela planta; esse composto então se auto-arranja em um fio condutor de eletricidade sem interferir no transporte de água e nutrientes necessários para a planta, a partir daí, são ligados dois eletrólitos na planta que irão atuar como uma via de acesso para as informações que possam ser coletadas. Sem falar que nas folhas foi introduzido uma variante desse polímero, que irão atuar como pixels, mudando de cor toda vez que uma tensão for aplicada.
Mas não pense que isso foi ocorreu do dia para a noite, pelo contrário, demorou cerca de duas décadas para se realizar o feito, começando a partir da ideia crua de inserir ou apenas conectar circuitos eletrônicos em árvores. O feito se passou na Suécia, na Universidade de Linköping e pode-se dizer que certamente esse pioneirismo abriu um monte de portas que ainda nem sabíamos que existiam, como a criação de antenas verdes e de novos materiais. Certamente, um grande avanço, não concorda?
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