Quem que a Internet iria se popularizar tanto assim ao redor do mundo? E ainda se tornar indispensável para praticamente qualquer rede de comunicação? Pois bem, agora que mandar uma mensagem instantaneamente para o outro lado do mundo tornou-se algo muito fácil de se realizar, agora temos outro ponto para comemorar: o direito à Internet tornou-se algo universal.
Vamos pensar assim: por causa de seu constante e elevado uso, a Internet passou a ser considerada um direito humano básico pelo Conselho de Direitos Humanos das Nações Unidas, sendo assim, países que intencionalmente retirarem ou interromper o uso/acesso à Internet de seus cidadãos estarão cometendo um crime.
Aprovada na semana passada, a resolução foi ainda contestada por países como Rússia, China, Arábia Saudita, África do Sul e Índia, com a passagem que: “condena inequivocamente medidas para prevenir ou interromper o acesso à nossa divulgação de informações online intencionalmente”.
O principal ponto por trás da resolução é a defesa e a promoção da liberdade, que observa que o acesso à Internet abre diversas portas para uma educação acessível e inclusiva globalmente, sem falar que ela também permite acelerar o progresso humano.
O problema é que a ONU não possui autoridade para impor resoluções legalmente, ela atua mais como uma diretriz, um consenso entre diversos países do que é condenável e o que não é.
Portanto, aqueles responsáveis por impor as diversas sanções aos países são os próprios países membros, que, por uma decisão da ONU, passam a impor restrições até que se chegue a um acordo.
Sendo assim, é muito provável que o acesso global à Internet demore um pouco para ser integrado em todos os países.