O futuro da reciclagem
Estamos em uma era que geramos mais lixo do que deveríamos e que podemos reciclar, prejudicando, e muito, o meio ambiente e todos que dependem dele, mas você sabia que a reciclagem não é somente tornar um material reutilizável? Existem outros métodos para tratar de resíduos e da poluição, meios inteligentes e que prometem dar uma nova cara à maneira com que reciclamos. Confira:
CO2 – dióxido de carbono
Ou gás carbônico, como preferir, o principal contribuinte para o aquecimento global. Como podemos recicla-lo? Reflorestamento, mas cientistas de Engenharia de Carbono de Calgary, Alberta, estão desenvolvendo um método que promete retirar CO2 da atmosfera e converte-lo em combustível!
Para isso, eles utilizam diversos ventiladores para jogar o gás carbônico em um líquido capaz de absorve-lo, o que irá transformá-lo em um sal para então estocado ou então produzir um combustível sintético. A estimativa é de que para cada barril de combustível sejam retirados do ambiente a emissão equivalente de três carros. O projeto será testado até 2018.
Água poluída
Sem dúvida, uma das poluições que mais preocupa o ser humano, afinal, todos os seres vivos necessitam de água, tendo isso em vista, pesquisadores da Universidade de Bristol criaram um robô que superou as expectativas, ele nada pela água poluída e capta micróbios que estejam de alguma forma contribuindo para a poluição e os transforma em energia. Inicialmente, os pesquisadores o criaram para que ele pudesse apena se abastecer, mas na prática verificou-se que ele tinha a capacidade para produzir energia a mais do que aquilo que realmente precisava.
Sacolas plásticas
Para quem não sabe, as sacolas antigas demoravam cerca de 500 anos para serem degradadas, aliás, muitas delas ainda são utilizadas e, aliada às que agora são mais biodegradáveis que elas, estima-se que entre 500 bilhões e 1 trilhão dessas sacolas sejam utilizadas por ano, por isso, cientistas da Universidade de Adelaide, na Austrália, criaram um processo muito complicado que transforma plástico em membranas de nanotubo de carbono, que possui uma espessura de um milésimo de um fio de cabelo humano e que pode ser utilizado para fins de energia, de saúde, eletrônicos e outros mais.
Pneus
Levam de 50 a 80 anos para se decomporem, mas o problema torna-se ainda maior devido à quantidade que é jogado fora todos os anos: cerca de 1,2 bilhão, mas a Universidade de New South Wales achou uma alternativa: ao invés de utilizar coque, derivado do carvão, como combustível para produzir aço, usar justamente os pneus juntamente com alguns plásticos, isso irá remover as impurezas e melhorar a qualidade do aço, quando comparado ao coque, resultando em uma redução de 10-15% na redução do combustível necessário.
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