É provável que você já presenciou algum atleta, seja amador ou profissional, mordendo sua medalha enquanto vibrava ou posava para uma foto, após conquistar o pódio, provavelmente também passou por sua cabeça o por que de tal atitude.
Os jogos olímpicos já eram uma realidade há alguns “poucos” 3000 anos atrás, além de notáveis diferenças quanto as competições, vestimentas (ou falta delas) e estruturas onde eram realizadas estes eventos, a premiação também era um tanto quanto diferente. O primeiro ponto se dava pela forma, o “pódio” tinha “espaço” apenas para o primeiro, ou seja, o melhor, o qual era premiado com uma coroa produzida por ramos característicos da região onde eram realizadas as competições.
Ao passar do tempo os jogos evoluíram, bem como as premiações, que passaram de coroas feitas de arbustos para medalhas de ouro maciço. Como provavelmente já sabemos, o ouro maciço em si tem uma consistência diferente da maioria dos metais, a maleabilidade, e exatamente por essa característica diferenciada, uma forma curiosa de constatar sua autenticidade era através de uma simples mordida, onde os dentes acabavam deixando marcas nas medalhas.
Bom, podemos levar em conta que atualmente as medalhas não são mais produzidas em ouro maciço, para se ter ideia, a medalha de “ouro” contem em sua composição nada mais nada menos que 92% de prata, tornando diferente a sua estrutura e flexibilidade.
Então a pergunta que não quer calar, por que os atletas ainda mordem as medalhas? A resposta é simples, como os competidores antigos faziam isso, tornou-se uma espécie de “ritual” da vitória, onde se morde a medalha como uma representação de sua conquista, e provavelmente para dar um gostinho de provocação aos seus rivais.