Do mesmo modo que o sol nos dá a possibilidade de viver, ele também pode causar vários danos no planeta Terra, e isso se dá através de tempestades solares, e adivinha: durante a próxima década, é possível que uma das maiores delas já registradas atinja a Terra, causando um enorme prejuízo em todos os países do mundo. A última delas ocorreu há 150 anos atrás e ficou conhecida como o Evento Carrington.
A chance aparentemente é baixa de sermos atingidos, cerca de 12%, mas, em termos astronômicos, essa chance é muito alta, e para se ter uma ideia de sua força, ela poderá causar um prejuízo em danos no valor de 9 trilhões de dólares. Somente nos EUA. Se isso realmente acontecer, a estimativa para a recuperação total do país é de dez anos, agora, imagine para os países pobres.
Isso acontece porque o sol possui um ciclo de 11 anos, em que ele aumenta e diminui sua atividade, e é justamente quando ele está no auge dela que ele produz redemoinhos magnéticos que acabam se desprendendo de sua superfície e migrando pelo sistema solar até se chocar contra alguma superfície.
Vale lembrar que isso tudo é uma estimativa, baseada em cálculos e estatísticas coletadas ao longo dos anos pelo Predictive Science em San Diego, California.
Diversas tempestades solares atingem a Terra todos os dias, mas elas são de muito baixa intensidade, tanto que por causa delas temos as auroras boreais. Essas tempestades mexem com o campo magnética da Terra, por terem partículas intensamente carregadas, dependendo de sua intensidade, elas podem causar danos e interferir em toda a comunicação por rádio da Terra, bem como afetar satélites que nos proporcionam o serviço de GPS, sem falar na queda de eletricidade, o que iria causar uma espécie de apagão global.
Claro, esse cenário é no pior dos casos, é por isso que muitos países já começaram a se preparar através do armazenamento de energia em lugares que tem muita pouca chance de serem atingidos pelo evento, que será medidos através de satélites que irão medir a força e a orientação do evento solar.
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