O Coronavírus é notícia em todo o mundo, chamando a atenção de especialistas, que trabalham incansavelmente para que uma vacina ou medicação específica seja criada. Os casos começaram na China, em dezembro de 2019, e se espalharam pelo mundo todo em pouco menos de quatro meses, recebendo a classificação de pandemia.
Desde o seu surgimento no Brasil, médicos e o governo estadual e federal tentam reduzir as contaminações e também evitar que os pacientes venham a óbito. Além disso, também existem grandes esforços para garantir equipamentos médicos, como os respiradores.
Como surgiu o Coronavírus?
Como dito, o primeiro país a registrar os casos de coronavírus (que causa a COVID-19) foi a China, mas muita gente ainda especula como essa contaminação surgiu. A explicação mais viável é de que o vírus tenha surgido dos animais, especificamente dos morcegos, que são muito comuns na China.
Diferente do que alguns já disseram, a contaminação não ocorreu por meio da ingestão de morcego, mas sim em decorrência das fezes do animal. Provavelmente, alguém encostou nessas fezes ou ingeriu algo contaminado com elas. Uma vez infectada com o coronavírus, essa pessoa o transmitiu para indivíduos próximos e assim começou o processo que culminou na pandemia.
Quais são os principais sintomas?
Inicialmente, a COVID-19 pode ser confundida com uma gripe devido à semelhança dos sintomas. Todavia, existem formas de diferenciar as duas doenças; com relação ao Coronavírus, por exemplo, os sintomas mais comuns são:
– Febre persistente e alta;
– Tosse;
– Falta de ar
Muitos pacientes relatam dor de garganta, mas nem sempre ela está presente. Cabe salientar que o sinal vermelho que deve fazer com que se procure um médico é a falta de ar: quando se perde o fôlego com muita facilidade e tem-se respiração curta e ofegante, é necessário ir logo a um pronto socorro ou posto de saúde.
É fundamental que os pacientes com doenças respiratórias prévias fiquem ainda mais atentos, mas que tenham parcimônia, para não se confundirem. Se eles tiverem falta de ar, mas sem febre e tosse, pode ser apenas uma crise da doença crônica que possuem. É necessário avaliar bem para não se dirigir a um hospital sem necessidade.
Com relação à febre, ela deve ser persistente, ou seja, ela só deve causar alarme quando está alta ou quando já se tomou remédio e, mesmo assim, a temperatura eleva-se novamente. Caso a febre ceda e não volte, não existe necessidade de procurar um hospital.
O que fazer em caso de suspeita de COVID-19?
O indivíduo que estiver manifestando os sintomas da COVID-19 precisa ir imediatamente a um hospital, preferencialmente usando máscara para evitar o contágio das pessoas que encontrar no caminho. Chegando lá, esse indivíduo será colocado em isolamento automaticamente para começar o tratamento e confirmar, por exames, se é mesmo um caso de coronavírus.
É importante que as pessoas que tiveram contato com esse paciente (como os familiares) fiquem em resguardo de 14 dias para esperar a ocorrência ou não dos sintomas.