Comportamento

5 truques simples que podem mexer com a cabeça de qualquer um

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A linguagem é de fato um artifício poderoso em nossas vidas. As palavras que compõe a nossa língua possuem um símbolo próprio e único, sendo que cada uma delas são dotadas de significado. No entanto, a utilização delas pode se adequar a um contexto diferente, dependendo da mensagem que se quer transmitir. Quando bem utilizada, ela pode inclusive manipular as pessoas de acordo com a estratégia utilizada para atraí-las.

De que maneira a linguagem pode afetar o nosso comportamento? Até que ponto ela pode ser manobrada para induzir o público a pensar e agir de acordo com o interesse de alguma empresa, por exemplo? A criação da propaganda e do marketing respondem a essas questões. Confira a seguir 5 truques com a língua que podem mudar a mente de alguém:

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Mudar o nome de doenças as torna mais sérias

Um artigo científico realizado pela Universidade de Toronto, no Canadá aborda essa questão: mudar o nome de uma doença simples para um nome complexo pode torná-la mais séria. É o caso da “impotência”, por exemplo, agora tratada por “disfunção erétil”. Mas quais seriam as intenções por trás dessa renomeação?

A indústria farmacêutica tem interesse que as pessoas se preocupem também com as doenças simples, isso fará com que elas comprem mais remédios e façam uso deles regularmente, como se tratasse de uma doença séria.

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Adjetivos induzem o consumismo

Um estudo publicado pelo “Journal of Marketing Research” revelou a estratégia das empresas, principalmente a alimentícia, ao incluir adjetivos para incentivar o consumismo.

A impressão é que aquele produto é especial em relação aos demais, apenas porque possui um adjetivo que o diferencia do restante.

Por exemplo, imagine um cereal que se chama “Crocante” e o outro que se chama “Cereal”. O efeito do adjetivo enfatiza a qualidade daquele produto: se você gosta de cereal crocante, provavelmente você comprará a caixa que promete lhe dar o que você deseja. O outro chamado apenas de “cereal” não parecerá tão crocante como o outro.

Vogais influenciam na percepção de tamanho

Pesquisadores e linguistas afirmam que as vogais fazem toda a diferença na percepção do tamanho das coisas. De acordo com a matéria publicada pelo portal australiano The Age, as vogais abertas transmitem a impressão de coisas “rápidas, afiadas e pequenas”  também associadas ao feminino, enquanto as vogais fechadas dão a impressão de serem “grandes e pesadas” e são associados ao gênero masculino.

Por exemplo, “Enzo” é um nome que nos faz pensar em um homem imponente e forte. Enquanto “Mia” nos faz pensar em uma mulher sensível e pequena. O mesmo conceito é utilizado na hora de nomear os produtos, como o automóvel “Dodge Ram”, que parece veloz e potente ou o brinquedo “Barbie” que sugere um tamanho pequeno e frágil.

O nome determina o sucesso

Um site de empregos chamado “TheLadders” realizou uma análise com mais de 5 milhões de membros inscritos em seu portal. Dessa investigação, alguns padrões foram observados baseando-se no nome dos usuários. Eles descobriram que pessoas com nomes populares faturavam cerca de US$ 7.000 dólares a mais que o restante. Além disso, nomes curtos também se mostraram eficazes na hora de chamar a atenção do mercado.

Os analistas afirmam que cada letra que você acrescenta ao nome de seu filho, por exemplo, diminui a chance dele ganhar um salário bom. Outro ponto notado pelo site americano é o preconceito com nomes estrangeiros. Pesquisadores da Universidade Britânica de Columbia descobriram que nomes anglo-saxões tinham 40% de chances a mais de encontrar um trabalho do que um nome estrangeiro.

Renomear sua comida a torna mais saudável

Você já deve ter notado as estratégias nas embalagens dos produtos alimentícios para atrair os consumidores. Como as pessoas estão tentando ficar mais saudáveis, as empresas também tiverem que readequar os nomes de seus produtos para alcançar esses clientes.

Incluir no nomes dos alimentos palavras como “natural” criam um grande impacto nos consumidores, que atraídos por essas palavras-chave pensam que aquele alimento ficou mais saudável, embora a composição do alimento continue a mesma.

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